
Antônio Casaccia passou a ser o Presidente do G. E. Renner em 1946, um ano após o time conquistar o acesso para a divisão de honra do futebol gaúcho. O desafio era manter a jovem agremiação entre os grandes da capital. Tal desafio, no entanto, não parecia assustar o traquejado gerente das Lojas Renner e o mais novo presidente dos times da capital gaúcha. Sua visão de conjunto e determinação eram inabaláveis.
A aposta nas divisões de base foi a mais certeira que Casaccia fez. Trazer Abílio dos Reis, o qual se tornou o maior treinador de todos os tempos do futebol juvenil, foi jogada de mestre. A contratação de craques como Valdir de Morais e Sabiá, que atuavam no Pombal F. C., time da várzea do bairro São Geraldo, também foram orquestradas pelo estreante presidente.
Os resultados não demoraram a chegar. As conquistas do Torneio Extra, em 1947, e do bi-campeonato citadino de juvenis (1947 e 1948), mostraram que Casaccia sabia o que fazia. Além de suas atividades como presidente do clube, ele também encontrava tempo para operar um projetor e comandar as sessões de cinema programadas para os associados do G. E. Renner. Aclamado por todos, Casaccia foi ainda quem comandou a execução de melhoramentos no Estádio Tiradentes (1948) e preparou o clube para as outras conquistas que viriam nos anos subsequentes.
Cid Pinheiro Cabral, o cronista esportivo mais lido na época, ao se manifestar, em agosto de 1948, sobre a gestão de Casaccia a frente do Renner, escreveu assim: “Os festejos comemorativos do 17º aniversário do clube que você preside fizeram que detivesse os olhos um pouco na vida do G. E. Renner […] e cheguei a uma conclusão que, no meu íntimo, não é nova: a conclusão de que o G. E. Renner é o clube “diferente” de P. Alegre. É o único a que nada abala. Goza as vitórias como os que melhor o sabem fazer; sofre as derrotas sem “casos”, sem lutas internas, porque é originário de “habitat” diferente de onde nasceram os outros clubes… O Renner é capaz até de provocar uma remexida violenta no caldeirão do Foot-ball Porto Alegrense, com efeitos imediatos e revolucionários sobre essa história de grandes e pequenos”.
Assim como o G. E. Renner, Casaccia entrou para a história do futebol gaúcho e será lembrado para sempre.



Estou emocionado!! Meu pai tinha muito orgulho do G.E.Renner e passou para minha família tudo o que ele sentia. Sou um torcedor do Renner e tudo que se refere ao clube me deixa emocionado. Está lembrança de meu pai foi especial. Obrigado Renner Vive!!!👏👏👏👏👏
Enviado do meu iPhone
>
CurtirCurtir
Boa tarde Flávio . Estaremos finalmente inaugurando o Memorial Valdir J. de Morais – GE,Renner , no dia 27 de novembro. Valdir no dia 23/11 faria 90 anos, como o nosso Renner em 2021. Gostaria de contar com a tua presença .Faremos uma confraternização com um churrasco , ao meio-dia do 27/sábado , com Rennistas , Jogadores , familiares e o Dr Costa Filho com 99anos . Abração . Macchi
CurtirCurtir