

O ano de 1953 foi um dos mais espetaculares da história do G. E. Renner. Os atletas estavam no auge de sua forma física e o desempenho técnico dos jogadores em campo era exemplar. Os três vice-campeonatos conquistados pelos seus esquadrões, nas categorias em que participou do campeonato citadino (juvenis, aspirantes e profissionais), foram a coroação do eficiente trabalho que estava sendo realizado no time dos industriários.
Em franca ascensão no cenário do futebol gaúcho, o Renner era o time almejado por inúmeros craques. Formar equipes competitivas não era difícil. Na equipe de juvenis, treinada por Abílio dos Reis, os destaques eram os goleiros Raul Kinnemann e Ivo Comasseto, os médios Wilson e Jorge Flores e os atacantes Lioni e Pedro Figueiró.
Nos aspirantes, os craques eram o goleiro Albotino, o zagueiro Aristeu, os laterais Vado e Gago e os infernais atacantes Ivo Medeiros e Carlitos. Nos profissionais, no time que estava prestes a se tornar campeão do estado no ano seguinte, Juarez era o grande destaque. Com 22 gols em 18 jogos, e absurda capacidade de posicionar, Juarez voava em campo. Inflamado pela inteligência de Juarez, o Renner, o clube dos multifuncionais industriários do 4º distrito, passou a ser conhecido como “A Máquina” – talvez a melhor alcunha que a equipe recebeu em toda a sua trajetória.