Foi a primeira diretoria do time dos industriários que batizou a agremiação de Grêmio Sportivo dos Empregados da Firma A. J. Renner & Cia. O nome escolhido para o clube, em 27 de julho de 1931, pelo então Presidente Victor Gottschald e pelos demais fundadores, refletia a união operária em torno de um objetivo comum: a prática de esportes. Um ano depois, no entanto, a mesma diretoria optou por renomear a associação e denominá-la Grêmio Sportivo Renner.
O primeiro distintivo proposto para o clube evidenciava a origem do time do 4º distrito. A roda dentada era a marca registrada dos industriários. As letras G e S do símbolo denotavam que se tratava de um Grêmio Sportivo. Enquanto isso, a palavra Renner, com a letra R estendida sob as demais letras, evidenciava que se tratava de um time com origem na Indústria Renner. Afinal, era a mesma logomarca utilizada pela fábrica gaúcha de fiação e tecelagem.
As cores da camiseta do Renner foram inspiradas em outro clube de origem fabril: o Bangu Atlético Clube. Fundado em 1904, em uma fábrica têxtil do Rio de Janeiro, o time carioca tinha como uniforme principal uma camiseta listrada nas cores branco e vermelho, esse no tom encarnado (cor de carne). E as semelhanças não paravam por aí.
Assim como no clube carioca, no glorioso Grêmio Esportivo Renner todos os jogadores eram também funcionários da Indústria têxtil. Ou seja, atletas, treinadores e dirigentes, além de confeccionar itens de moda feminina e masculina tradicionalmente vendidos pela A. J. Renner & Cia, também eram os responsáveis por produzir os uniformes do time da empresa, como camisetas, calções e abrigos. O envolvimento com o clube, com os colegas e com a empresa eram extremos. Os resultados tinham tudo para ser ótimos.
Renner Vive! 