Na noite de 31 de março de 1952, mais um amistoso foi realizado no Estádio Tiradentes. Os jogos faziam parte da pré-temporada Rennista, antes do inicio do chamado Torneio Extra, que tinha a participação de todas as equipes do Campeonato Citadino.
Antes do inicio da partida, com as equipes prontas para entrar no gramado os dirigentes Paulistas queriam que o juiz fosse José de Paula, da Federação Paulista de Futebol, que acompanhava a delegação rubro verde. Os dirigentes Rennistas surpresos, contra atacaram declarando que o juiz seria Osvaldo Rolla ex craque Gremista mais conhecido por Foguinho, por um prévio entendimento entre os dirigentes.
O Juiz paulista veio já fardado, junto com a equipe no ônibus que transportou a delegação do hotel ao vestiário do Estádio Tiradentes, não entrou em campo.
Em Campo estava Osvaldo Rolla que com 20 minutos de atraso, provocados pela confusão, chamou as equipes para o gramado.
Um foguetório espetacular acompanhou a entrada da equipe Rennista.
Finalmente tudo arrumado, Foguinho deu início à partida.
O Renner assumiu o controle do jogo, com uma dupla de zaga sem erros formada por Ênio Rodrigues e Aristeu , e um ataque com Sabiá, Típio e Juarez muito eficientes, dominavam as ações.
O Renner abriu o placar aos 23 minutos do 1º tempo.
No segundo tempo, a partida ficou ainda sendo controlada pela equipe da casa.
O jogo se aproximava do final e os Paulistas sempre contestando a atuação do Juiz. Qualquer lance contra a Portuguesa que o Osvaldo Rolla marcasse, virava uma bronca.
O clima ficou mais tenso , quando Amado derrubou Valdir dentro da área, num pênalti claro. Muito claro.
Foguinho marcou!
Pênalti!
Eram 42 minutos, quando Olávio definiu o placar do jogo.
Renner 2 x 0 Portuguesa Santista ( 31/03/1952).
Imagem 01 – Recortes de Jornais.
Imagem 02 – Renner: Sabiá, Joeci, Juarez, Miguel e Típio;
Ivo Andrade, Valdir, Ivo Medeiros, Ênio Rodrigues e Olávio.

