No início do Estadual em Uruguaiana, as camisetas das duas equipes foram responsáveis por virar uma guerra o jogo entre Ferro Carril e o Renner.No jogo de volta em Porto Alegre, em 17 de fevereiro, um lance violento entre Breno e Amantino deu origem à retirada intempestiva do Ferro Carril do gramado aos 37 minutos da fase inicial, quando o placar era de 1×0 para o Renner, gol de Juarez.
Breno entrou de sola e Amantino retrucou com um soco nas costas do atacante. O árbitro Horts Herden estava perto, viu tudo e expulsou corretamente os dois. Breno acatou a decisão e saiu logo do gramado. Amantino ficou no chão alegando que Breno teria o agredido. O Zagueiro da equipe de Uruguaiana só saiu de campo depois que o juiz ordenasse que a polícia retirasse o jogador.
A direção do Ferro Carril, intempestivamente resolveu retirar os jogadores do gramado, sem ter o cuidado, antes de qualquer outra consideração, no povo que pagou ingresso para ver uma partida de futebol. O Público presente era formado por torcedores Rennistas, mas também dos outros clubes da Capital interessados em ver o Campeão Renner na disputa do Estadual.
O público que lotou o Estádio, revoltado pelo encerramento da partida, foi as bilheterias pedindo a devolução do dinheiro pago pelo ingresso. Houve até um grupo que tentou botar fogo nas arquibancadas voltadas para a av. Sertório. Uma brigada de segurança do Estádio Tiradentes com o auxilio de extintores logo debelou o princípio de incêndio.
O Renner deu um passo importante para a conquista do título estadual.
O público é que foi logrado pelo Ferro Carril que quebrou a ética, naquele verão de 1955.
Renner: Valdir, Orlando e Paulistinha; Bonzo, Léo e Olávio; Pedrinho, Breno, Juarez, Ênio Andrade e Joeci.
Imagem 01 – Pedrinho, Breno, Juarez, Ênio Andrade e Joeci.
Imagem 02 – Súmula do jogo.
Imagem 03- Folha Esportiva


