O Renner na sua segunda partida internacional, na noite da quinta feira, 07 de fevereiro de 1952, enfrentou a equipe do Chacarita Juniors da Argentina, com péssima atuação do Juiz Mr. Bradley que acompanhava a delegação portenha. Um mês antes a equipe do 4º Distrito derrotou no estádio Tiradentes o FerroCarril Oeste, também Argentino.
Foi regular o público que compareceu no estádio naquela noite, para ver um jogo violento e muito mal comandado pelo juiz Inglês.
O primeiro tempo terminou com a empate de 1 x 1 gols de Esquide para o Chacarita e Juarez para o Renner.
Aos 33 minutos do 2º período, um jogador do Chacarita agrediu Miguel pelas costas. O juiz deu falta contra o Renner. Absurdo!
Desta falta resultou o 2º gol do Chacarita novamente por Esquide.
Mas os Rennistas reagiram e quando faltava apenas 2 minutos para encerrar a partida, numa bela jogada que começou com Aristeu, que entregou para Breno livre no meio, e num toque coloca Típio na cara do Gol, o Renner empata. Justiça!
Um “sururu” entre os jogadores em campo aconteceu quando da comemoração do gol, com o juiz não expulsando nenhum dos argentinos agressores, inconformados com o empate.
O Renner na segunda etapa já tinha sido prejudicado pelo Juiz, por não ter marcado um pênalti. Falta clara em Breno dentro da área.
Na Equipe Rennista destacaram-se todo o sistema defensivo em especial o zagueiro Aristeu, que junto com Breno foram os craques da jornada.
Renner: Valdir, Ênio Rodrigues e Aristeu; Vado, Ivo Andrade e Olávio; Sabiá (Típio), Miguel, Juarez, Breno e Joeci.
Imagem 01: G. E. Renner, Aristeu e manchete de jornal.
Imagem 02: Cartão de Atleta.

