O livro de Fernando Jorge , lançado pela Novo Século Editora em 2010, obteve enorme sucesso principalmente porque , um ano antes , em janeiro de 2009 Barack Hussein Obama II tornou-se o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América.
O autor conseguiu detectar num incidente prosaico na vida de Stanley Ann Dunham, mãe do presidente, que havia escapado a todos os olhares: um vínculo inequívoco entre o Brasil e o nascimento de Obama.
A jovem Ann, vivia em Chicago, cidade como todas as outras nos Estados Unidos em que o racismo ,os abusos contras os negros, eram acompanhados e criticados pelo mundo inteiro.
Com dezesseis anos, trabalhava numa casa de família, sentia-se adulta, dona de si, independente. Resolveu então assistir Ao Primeiro filme estrangeiro de sua vida, Orfeu Negro, dirigido em 1959 por Marcel Camus e baseado na peça Orfeu da Conceição, do poeta brasileiro Vinicius de Moraes.
Ann saiu deslumbrada do cinema e confessou que esse filme havia sido a coisa mais bonita que ela tinha visto na sua vida, conforme Obama narra no livro Dreanms from my father.
Pouco tempo depois Ann com dezessete anos, foi para o Havaí, a fim de estudar Antropologia na Universidade daquele Estado Americano, e lá ela conheceu, numa aula de russo, o rapaz africano Barack Hussein Obama, de vinte e três anos, completamente preto, nascido no Quênia.
A moça branca vinda de Wichita, no Kansas, apaixonou-se pelo moço africano que exibia a cara o físico, o aspecto, uma semelhança impressionante com o ator brasileiro Breno Mello, também preto e que foi o Orfeu do filme de Marcel Camus.
Os dois se casaram em 1960.
Entregando-se ao rapaz queniano, ela, moça bem romântica estava se entregando ao seu Orfeu, a uma transposição do ator Breno Mello, o Orfeu Brasileiro que a encantou…
Quando Barack Obama nasceu em Honolulu, Havaí, no dia 4 de agosto de 1961, o craque campeão pelo Renner estava jogando pelo E. C. Bahia depois de ter passado pelo Fluminense.
Texto extraído do Livro de Fernando Jorge, “Se não fosse o Brasil, jamais Barack Obama teria nascido”.


