Um público de 12.000 pessoas, assistiram os 90 minutos mais sensacionais dos anos 1950.
Renner e Internacional, se enfrentaram no Estádio Tiradentes, partida válida pelo
campeonato que propiciou a mais alta arrecadação do certame e a mais alta renda do football Metropolitano fora do clássico GreNal.
Os 12.000 que compareceram no Estádio do Renner, se deixassem memórias, poderiam
escrever a respeito do jogo: “A 26 de junho de 1955 passou pela nossa vida um grande e
notável jogo de football”.
Não tiveram um minuto de descanso!
É que o clima do embate não o permitia. Não dava folga. Aqui era um ataque manobrando
sensacionalmente para concluir com perigo para o arco adversário. Meio minuto depois a
resposta.
Aqui um arqueiro operando milagres e arrancando aplausos prolongados e gritos histéricos;
e nem bem os clamores serenavam e já do outro lado se repetia o fenômeno.
Breno abriu o placar aos 42’ e Luizinho empatou para o Internacional, dois minutos após,
ainda no 1º tempo. Os dois times assim jogaram:
Renner: Valdir, Orlando e Paulistinha; Bonzo, Léo e Gago;
Pedrinho, Breno, Juarez, Ênio Andrade e Joeci.
Internacional: La Paz, Florindo e Oreco; Mossoró, Emilson e Lula; Luizinho, Bodinho, Larry,
Jerônimo e Chinesinho.



- “O Juiz Mr. Bradley, cuja incompetência aliada a uma mal intenção manifesta, pôs tudo a perder.”
- G.E. Renner ou Sá Viana F. C. ?
- Renner Campeão Citadino – 08/Janeiro/ 1955. O temporal que caiu na capital gaúcha na manhã do dia 08 de janeiro de 1955 provocou apreensão na concentração do Grêmio Esportivo Renner. A partida marcada para aquela tarde, contra a equipe do Esporte Clube Juventude, era de extrema importância, uma vez que poderia garantir a conquista do Campeonato Citadino de Porto Alegre pelo esquadrão de industriários.Adiar a partida era uma opção, em virtude das condições do gramado do Estádio Tiradentes, mas não para os atletas da equipe do 4º distrito. Eles estavam dispostos a jogar mesmo que estivesse chovendo sapos, gafanhotos ou canivetes. O grupo todo estava absolutamente ansioso e dominado pela vontade de gritar, a plenos pulmões, “É CAM-PE-ÃO”.Mário Azevedo, o Presidente rennista, percebendo a inquietação dos atletas, e também sedento pela possibilidade de levar a taça para as dependências das Indústrias A. J. Renner & Cia, não perdeu tempo. Ainda no final da manhã, o dirigente se reuniu com Adelino Vanzetto, então Presidente do Juventude, e o convenceu sobre a possibilidade de realização da partida.Com o aguardado confronto confirmado, o que se viu, no Estádio Tiradentes, foi a superlotação das arquibancadas por uma multidão de ávidos torcedores. O desejo de todos era presenciar aquela que seria a maior conquista da história do time dos industriários desde sua fundação. E não é que o confronto foi um verdadeiro deleite para os olhos e os corações alvi-rubros?Buliçosos com a possibilidade da conquista do título, os atletas rennistas entraram em campo de um modo absolutamente implacável. Sem tomar conhecimento dos adversários, a equipe dos industriários estraçalhou a equipe de Caxias do Sul, assinalando 6 gols ainda no primeiro tempo. Os torcedores estavam enlouquecidos, em estado de delírio, em um transe coletivo.No segundo tempo de tempo de jogo, os alvoroçados jogadores ainda marcaram mais 3 gols, e deixaram passar 2 da equipe alvi-verde. Resultado final: 9 a 2. Com o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, e Juarez, o goleador do campeonato, entre seus jogadores, naquela tarde o Renner conquistava o Campeonato Citadino de Porto Alegre de 1954. Muito merecidamente, CAMPEÃO!
- 21 de Dezembro de 1958 com 21 anos.
- A Bola não quis entrar.
- “O Juiz Mr. Bradley, cuja incompetência aliada a uma mal intenção manifesta, pôs tudo a perder.”
- G.E. Renner ou Sá Viana F. C. ?
- Renner Campeão Citadino – 08/Janeiro/ 1955. O temporal que caiu na capital gaúcha na manhã do dia 08 de janeiro de 1955 provocou apreensão na concentração do Grêmio Esportivo Renner. A partida marcada para aquela tarde, contra a equipe do Esporte Clube Juventude, era de extrema importância, uma vez que poderia garantir a conquista do Campeonato Citadino de Porto Alegre pelo esquadrão de industriários.Adiar a partida era uma opção, em virtude das condições do gramado do Estádio Tiradentes, mas não para os atletas da equipe do 4º distrito. Eles estavam dispostos a jogar mesmo que estivesse chovendo sapos, gafanhotos ou canivetes. O grupo todo estava absolutamente ansioso e dominado pela vontade de gritar, a plenos pulmões, “É CAM-PE-ÃO”.Mário Azevedo, o Presidente rennista, percebendo a inquietação dos atletas, e também sedento pela possibilidade de levar a taça para as dependências das Indústrias A. J. Renner & Cia, não perdeu tempo. Ainda no final da manhã, o dirigente se reuniu com Adelino Vanzetto, então Presidente do Juventude, e o convenceu sobre a possibilidade de realização da partida.Com o aguardado confronto confirmado, o que se viu, no Estádio Tiradentes, foi a superlotação das arquibancadas por uma multidão de ávidos torcedores. O desejo de todos era presenciar aquela que seria a maior conquista da história do time dos industriários desde sua fundação. E não é que o confronto foi um verdadeiro deleite para os olhos e os corações alvi-rubros?Buliçosos com a possibilidade da conquista do título, os atletas rennistas entraram em campo de um modo absolutamente implacável. Sem tomar conhecimento dos adversários, a equipe dos industriários estraçalhou a equipe de Caxias do Sul, assinalando 6 gols ainda no primeiro tempo. Os torcedores estavam enlouquecidos, em estado de delírio, em um transe coletivo.No segundo tempo de tempo de jogo, os alvoroçados jogadores ainda marcaram mais 3 gols, e deixaram passar 2 da equipe alvi-verde. Resultado final: 9 a 2. Com o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, e Juarez, o goleador do campeonato, entre seus jogadores, naquela tarde o Renner conquistava o Campeonato Citadino de Porto Alegre de 1954. Muito merecidamente, CAMPEÃO!
- 21 de Dezembro de 1958 com 21 anos.
- A Bola não quis entrar.
Parabéns, pois além do registro histórico, as fotos em branco e preto são sensacionais. Muito bom mesmo, um arquivo vivo da história do futebol gaúcho!
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Obrigado Aníbal . A história do Renner precisa ser contada . Foi o maior fenômeno sócio cultural e esportivo do nosso Estado. Curtíssima duração. Um cometa que iluminou a tudo e à todos
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