Ênio Andrade entrou em campo com o time do Renner, camiseta listrada calção branco e meias verdes. No centro do gramado, Pedrinho o capitão Rennista, tirou-lhe a camiseta que cobria a do Palmeiras e o Gênio Andrade definitivamente era jogador do Palmeiras.
Durante todo o jogo o Renner martelou intensamente a meta adversária mas não marcou. Tudo isso, graças a atuação do goleiro Anibal.
Ênio Andrade, fez o que foi possível com o seu pouco entrosamento com a equipe. Os atacantes Palmeirenses desperdiçaram os verdadeiros “merengues”, que o craque oferecia com seus lançamentos.
O Renner esteve mais perto da vitória. O Palmeiras com jogadas criadas por Ênio Andrade concluía, sempre para fora das quatro linhas.
Empate justo.
O curioso de tudo é que o juiz Paulista que acompanhava a delegação do Palmeiras João Etzel, na entrevista coletiva saiu com estas: “Engraçado, o team deles não faz goal, e eu é que sou ladrão.” O juiz Paulista se referia as manifestações da torcida Rennista.
Perguntado por que terminou o jogo 3 minutos antes, respondeu: “Pois é! Não tenho cronometro. O meu quebrou! Daí, ter acontecido a falha“.
Renner: Valdir, Luiz Luz e Raul Puccio; Bonzo, Gago e Dilson; Pedrinho, Ênio Souza, Raimundo, Wilson e Cláudio.
Palmeiras: Anibal, Carlos, Martin, Waldemar Fiume e Fávio; Paulinho, Tomazinho ( Faustino) , Nardo, (Waldemar Barbosa) Ênio Andrade e Nilo (Renatinho).

